A crônica visual de Ricardo Laf


por Taciana Oliveira__ 

No artigo Fotografia:Imagens-poesia como lugar de memória, os autores Rogério Luiz Silva de Oliveira e Edson Silva de Farias afirmam: A fotografia pode ser entendida como imagem-poesia do cotidiano e pode descrever os acontecimentos da rotina de uma cidade como faz a crônica. Ela representa os cotidianos da rua e de interiores. É uma forma de narrativa apegada aos detalhes captados pelo olhar atento do fotógrafo-poeta. No caso da fotografia, uma história escrita com luz.

Selecionamos seis fotografias do mineiro Ricardo Laf para compor a seção Fotogramas do mês de janeiro. Ricardo escreve uma crônica visual que nos apresenta uma cidade poética, solitária e humana. Suas imagens também podem ser consideradas registros fotoetnográficos. Eles revelam histórias culturais presentes na construção e transformação de grupos sociais de Belo Horizonte.


Quilombo Manzo/ Fotografia: Ricardo Laf


Quilombo Manzo/ Fotografia: Ricardo Laf


Quilombo Manzo/ Fotografia: Ricardo Laf

Quilombo Manzo/ Fotografia: Ricardo Laf
Águas-Praça da Liberdade/BH - Fotografia: Ricardo Laf


BH - Centro/Praça da Estação - Fotografia: Ricardo Laf




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Ricardo Laf, 48 anos, é natural de Belo Horizonte, fotógrafo, jornalista, especialista em Fotografia, Arte e Cultura, com breves incursões nas ciências sociais, teoria da literatura e semiótica. Dedica o dia a dia a registrar manifestações culturais de BH para a Fundação Municipal de Cultura e, nos trajetos que percorre, persegue cenas que possam expressar a realidade das ruas da cidade de onde vive. Eventualmente, publica textos e fotos autorais em seu blog chamado Prosa da Província, onde propõe um ligeiro diálogo entre imagem e palavra. Amante da fotografia e de suas sensações, quando pode fotografa o que vê nos percursos por onde anda e publica no instagram @ricardolaf.



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Taciana Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.