Na
seção Fotogramas desse mês apresentamos alguns dos registros que
compõem a exposição A Luta Yanomami, de Claudia Andujar. A
fotógrafa é celebrada com uma retrospectiva do seu trabalho na
Fundação Cartier, Paris. Claudia Andujar, La Lutte Yanomami
estreou no dia 30 de janeiro e vai até 10 de maio. Depois, segue para
Suíça, Itália e Espanha (fevereiro de 2021). A exposição conta
com o apoio do Instituto Socioambiental, Instituto Moreira Salles e
a Hutukara Associação Yanomami.
“Estou
ligada ao índio, à terra, à luta fprimária. Tudo isso me comove
profundamente. Tudo parece essencial. Talvez sempre procurei a
resposta à razão da vida nessa essencialidade. E fui levada para
lá, na mata amazônica, por isso. Foi instintivo. À procura de me
encontrar”
Claudia
Andujar, em texto publicado no catálogo da sua mostra.
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Claudia
Andujar (1931) viveu na Transilvânia e foi para a Suíça
fugindo da perseguição aos judeus. Sua família paterna morreu nos
campos de concentração de Auschwitz e Dachau. Segue para os EUA e
depois migra para o Brasil, em 1955. Aos 40 anos, em 1971, inicia a
sua história com o povo Yanomami. Os primeiros registros de Claudia
com a tribo seriam publicados na Revista Realidade. Este trabalho foi
um divisor na sua vida profissional. A partir deste ensaio, Claudia se torna uma
ativista da causa indígena.
* Para saber mais sobre Claudia Andujar, leia a entrevista que ela concedeu ao El País.
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Taciana
Oliveira
é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do Recife,
apaixonada por fotografia, café, cinema, música e literatura.
Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do abraço. Canta pra
quem quiser ouvir: Ter
bondade é ter coragem.