Lançamento de Contículos de dores refratárias – Adriano B. Espíndola Santos


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Com o livro na pré-venda, doido para ganhar o mundo, e atendendo aos cuidados recomendados, urge lançar virtualmente Contículos de dores refratárias (Editora Penalux) na próxima quarta, 01.04, às 18h, ao vivo no Instagram.

Não há como dissociar os fatos presentes da grave mácula das eleições de 2018. A concepção do livro se deu aí, em meio ao furacão, quando alguns ou algumas não conseguiam crer no mal que estava por vir - as degradações e as fake news, que a própria figura nefasta largamente vociferava nos veículos de comunicação, proliferaram e tomaram proporções absurdas; surreais.

Assim, dada a necessidade de unir forças e de dizer o que precisa ser dito, Contículos vem escancarar os desgostos, os enfrentamentos, e projetar o desejo vivo de redenção.

Por Cinthia Kriemler: "Contículos de dores refratárias é o primeiro livro de contos do advogado cearense Adriano B. Espíndola Santos. Imperdível, diga-se assim de cara. Uma obra que apresenta de forma vertiginosa, mas harmônica, pessoas, lugares, sensações e sentimentos. Adriano equilibra com grande facilidade uma narrativa que vai do sarcasmo ao lirismo, mantendo um tom aguçado de crítica e denúncia que se percebe tanto nos contos mais irônicos quanto naqueles em que sofrimento, perda e morte são a tônica. [...] O que mais impressiona e encanta na leitura dessa obra é a versatilidade. Extraindo a sua escrita das dores do mundo, Adriano tece textos ricos, vivos, atuais, permitindo que o leitor se sinta inserido em cada cenário. Em Bastião, por exemplo, uma das passagens mais inteligentes do livro, na qual, sem citar nomes, tudo é dito: 'Endeusava um extremista em ascensão, que elogiava torturador e pregava, à luz do dia e à noite, acabar com as minorias, para livrar o país do fantasma comunista.' [...] Nos 27 textos amalgamados com grande unidade nessa obra tão bem construída, um autor inquieto revela as falhas do instituído e as oscilações do comportamento humano, destrinchando sem piedade o perfil de uma sociedade plural e caótica".


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Adriano B. Espíndola Santos é natural de Fortaleza, Ceará. Autor do livro Flor no caos, pela Desconcertos Editora, 2018. Colabora mensalmente com a Revista Samizdat. Tem crônicas e contos publicados nas Revistas BerroInComunidade, Lavoura, LiteraturaBr, Literatura & Fechadura, Mirada, Pixé, Ruído Manifesto, São Paulo Review e Vício Velho. Advogado humanista. Mestre em Direito. É dor e amor; e o que puder ser para se sentir vivo: o coração inquieto.