DIÁRIOS DE QUARENTENA #10 BRUNO RAMALHO


por Rebeca Gadelha __ 
Curadoria de Taciana Oliveira



Esta zine surge da necessidade de movimento e da impossibilidade de continuarmos a ocupar as ruas, muros e repartições com arte, transportamos esta ocupação para o mundo digital. A proposta aqui é trazer a arte de isolamento para isolamento a fim de nos manter conectados não apenas com os outros, mas com nós mesmos. Dito isso, é traremos vários autores e autoras que, com seus versos, prosas, fotografias ou ilustrações nos falem sobre a poesia que (in)existe nesses dias em que quase esquecemos como é estar do lado de fora.  
                                                                           Rebeca Gadelha
                                                                                                                

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Bruno Ramalho é médico ginecologista e atua na área da reprodução humana. Tem uma mania antiga de escrever versos, que já lhe renderam a publicação de a penúltima coisa que se faz (uma produção independente, em 1999) e do amor deveras e das quimeras (emooby, 2011), além de poemas em coletâneas literárias e letras para canções do músico Sérgio Ramalho. nas horas vagas, dedica-se a tocar flugelhorn, sua mais recente grande paixão.
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Rebeca Gadelha nasceu no Rio em agosto de 1992, cresceu em Fortaleza, na companhia dos avós. Geógrafa sem senso de direção, artista digital, é apaixonada por animes, mangás, games e chá gelado. Tem medo de avião e a única coisa que consegue odiar de verdade é fígado. Foi responsável pela diagramação, ilustrações e concepção visual em Manifesto Balbúrdia Poética: 80 tiros (CJA Editora), Coordenação, Designer e ilustrações em Laudelinas (Editora Nada Estúdio Criativo), participa da coletânea Paginário, publicada pela Editora Aliás. Atualmente escreve para as revistas do Medium Ensaios sobre a Loucura e Fale com Elas sob o pseudônimo de Jade.
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Taciana Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.