por Divulgação__
A Flup
vai começar o processo de criação de seu novo livro Cartas para Esperança
e, a partir do dia 8 de junho, as inscrições estarão abertas.
Cartas
para Esperança é um convite para que mulheres negras mandem
uma carta para uma mulher que a inspirou a ser quem é.
Pode
ser a própria mãe, uma liderança do seu bairro, uma escritora do quilate de
Conceição Evaristo, uma artista como Grada Kilomba ou uma ativista como Angela
Davis ou Lélia Gonzalez. Pode ser inclusive a própria Esperança
Garcia, mulher escravizada que no dia 6 de setembro de 1770 escreveu uma carta
para o então governador da Capitania do Maranhão e do Piauí denunciando os
maus-tratos de que ela e seu filho eram vítimas. A única condição para a carta
é que ela seja destinada a uma mulher negra que lhe deu esperança e, portanto,
possa dar esperança a outras mulheres negras.
Uma
comissão formada por cinco mulheres negras selecionará 50 cartas para o 23º
livro da Flup, a ser publicado em 2022.
Também
vamos abrir cada uma das mesas da Flup, que acontecerá de 29 de outubro
a 7 de novembro, com a leitura dramatizada de algumas dessas cartas.
As
cartas podem ser escritas por autoras de qualquer canto do mundo, desde que
sejam em Língua Portuguesa e tenham até 3.500 caracteres.
Vamos
anunciar as cartas selecionadas no dia 6 de setembro, que se tornou o Dia da
Consciência Negra do Piauí em homenagem a Esperança Garcia.
As
inscrições serão abertas com a live Precisamos de Esperança no dia 8 de junho,
às 19h, com a advogada Sueli Rodrigues, a professora Gabriela Sá
e a poeta Carmen Kemolly.
Participe
de nosso encontro virtual e acompanhe nossas redes sociais para saber de todos
os detalhes.
Informações:
https://www.flup.net.br/