por Divulgação__
A musicista e educadora
feminista Luisa Toller (Bolerinho) apresenta o primeiro trabalho solo de
sua carreira, "Se não fosse poeta, seria mulher-bomba",
acompanhado por lyric video, no próximo dia 18 de março. A canção, fruto da
parceria com a escritora, atriz e slammer Luiza Romão, discorre
liricamente sobre os desejos dessas mulheres artistas de transformar o mundo. A
produção musical é da baiana Neila Kadhi, que também gravou violão,
guitarra, bass synth e beat. Depois de se conhecerem virtualmente produzindo o
single da artista Julia Tizumba, "mãe na pandemia”, o
encontro rendeu e Neila acabou assumindo um papel fundamental na música. O coro
é composto por amizades de Luisa, nascidas através da música: companheiras de
bandas, colegas de universidade e alunas de canto.
Foi a partir do também
poeta e slammer Daniel Minchoni que Luisa Toller conheceu e se apaixonou pela
escrita forte e explícita de Luiza Romão: "Sangria é um dos meus livros
favoritos de poesia até hoje. Quando decidi musicar Se não fosse poeta seria
mulher-bomba me desafiei", conta. Para Romão, o processo também foi
positivo: “
‘’É uma surpresa muito boa
ver um poema meu ganhar o mundo através da composição e da interpretação da
Luisa Toller. Foi incrível ver como ela deu outras temperaturas ao poema, a
partir do momento em que o transformou em uma letra de canção”. O single
antecede o disco de Toller, "Mulher Bomba", a ser lançado em abril,
com canções autobiográficas e provocações feministas.
Se não
fosse poeta
seria
mulher-bomba
dessas
que explodem ao primeiro tapa
ou ao primeiro toque"
Luisa Toller canta e toca nos grupos Bolerinho, Meia Dúzia de 3 ou 4, Vozeiral e no grupo infantil Tá na Hora de Dormir. Como compositora já fez webhits, jingles, trilhas sonoras e marchinhas, dentre elas os sucessos “Tomara que Caia”,” Samba da Quarentena” e “Mãe na Pandemia”, além de escrever sobre arte e gênero para a Revista Azmina.