por Divulgação__
Olegário Lucena /Foto: Marcelo Soares |
A GINGA E O SOM DE OLEGÁRIO LUCENA SÃO DESTAQUES DO SEGUNDO EPISÓDIO DA WEBSÉRIE CENA NOVA
Gravada
no Teatro Arraial Ariano Suassuna, em Recife, a série traz 12 episódios com
shows inéditos e entrevistas com artistas e profissionais da cena independente.
De Taquaritinga do Norte, no Agreste Pernambucano, Olegário Lucena é um dos grandes destaques do segundo episódio da websérie Cena Nova, que traz shows inéditos, entrevistas e depoimentos dos principais artistas do estado. Ambientado no Teatro Arraial Ariano Suassuna, o documentário de quase 30 minutos, também traz depoimentos exclusivos e curiosos do jornalista, DJ e produtor cultural Renato L, do produtor e empresário Ricardo Leão e do músico Efraim Rocha. O episódio já está no ar e pode ser assistido gratuitamente através do YouTube da Theia Produtores Associados.
Os convidados falam sobre a diversidade da música feita em Pernambuco, através de uma abordagem dinâmica, que alimenta diálogos e debates acerca dos atuais meios de produção em contextos musicais e suas dinâmicas programadas, que vão de curadoria, aos shows.
Há,
mais ou menos, quinze anos envolvido em distintos circuitos de bandas e
festivais independentes, Olegário Lucena tem uma história de vida com relações
fortes em Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe, cidades onde o aprendizado da
música e as amizades, ao lado da transformação de produção por meio da
Internet, foram indicando caminhos e oportunidades para a sua inserção no mundo
da arte. Autodidata começou cedo tocando em praças, feiras livres e espaços
públicos do interior de Pernambuco e também acompanhando nos palcos músicos como: Neto Sales, Geraldo Maia, Vates
e Violas, Revoredo, Agda entre outros. Seu mais recente trabalho é o disco
“Bascui”.
Capitaneado pela Theia Produtores Associados, com incentivo do Funcultura da Música (Fundarpe – Secult – Governo de Pernambuco), as ações do projeto interligam a curadoria de Guilherme Patriota e a coordenação de pesquisa de Laura Sousa para levar a público as relações entre criação musical, formações técnicas, experiências de mercado, diversidade de gênero e distribuição de recursos e oportunidades. O projeto conta com artistas e bandas do Sertão, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana de Pernambuco.
Ao
todo, foram mais de 50 horas de gravações que resultaram em 12 episódios de até
30 minutos de duração, gravados na ocupação do Teatro Arraial Ariano Suassuna,
que ressaltam a importância desse aparelho cultural como espaço que proporciona
um contato intimista com a arte e que traz uma atmosfera especial aos registros
das apresentações e entrevistas, que poderão ser assistidos gratuitamente por
todo o Brasil.
“A
ideia não é apresentar especificamente uma cena nova, mas sim um recorte dessa
cena musical atual em Pernambuco, aliada a discursos múltiplos de artistas,
técnicos, jornalistas, produtores e outros profissionais envolvidos no mercado
da música, com o sentido de valorizar seus trabalhos, suas falas e seus
conceitos individuais em prol de um cenário coletivo que por muitas vezes é
visto como disforme ou desunido, mas que na verdade é apenas complexo e
múltiplo”, comenta o curador do projeto, Guilherme Patriota.