por Leo Barth__
À Casa da Pedra
Homem
nu olha Natureza munido d'lança
Fitando
três sóis; seus vis raios afluentes
Sacerdote
toma olhos cegos já dementes
Subtraindo
veloz - Selvagem d'esperança
Domar
êxtase d'Fogo anotando devaneio
À
Casa da Pedra floreada · cristais d'tinta
Subscrever
alheio não importa que minta
Afiado
voraz molda página ao serpenteio
Domado
êxtase d'Fogo; selado o homem
Dominado
em verme já ama sua corrente
Sacerdote
cavalgando Sagrado à patente
Deflorado
instinto oco qual nato consome
Homem
vestido grita e decreta Natureza
Fitando
arrebóis; raios servis ao estrume
Sacerdote
cria da cegueira bom chorume
Subjugando
atroz os escravos da Pureza
Moedeiro Falso
O marrom sacerdote sonha sangrento seu sonho
suas entranhas malignas deus expedito medonho
Cuspindo aos homens macróbios delírios ventrais
sagaz escultor das nuvens obras malignas irreais
Feroz aguilhão que prende infantes
Cordão aprisiona lascivo às virgens
Encanta qual ouros o que só fuligem
Conduz afiado à espada beligerante
Atroz prostituta seduz seus clientes
Corda tenciona nova seus imolados
Encanta bestial aos servos de
barro
Reluz asas brancas à rés dementes
O marrom sacerdote trama caminhos tortuosos
suas entranhas expelidas nutrem profetas caos
Pintando em sangue vaidades sem cessar o mal
loquaz pertinente em trevas aos tolos medrosos
Ao
Senhor da Ilha
Não
permitas que me falte o gosto
Não
permitas que perca todo ódio
Quando
da falta em tripas exposto
Sejas
somente meu exitoso exórdio
Senhor
da Ilha com grandes asas
Odiosa
e fria é chamada Natureza
Alma
coragem em profundas vasas
Do
eterno retorno morte da beleza
Senhor
da Ilha voaras de Terra Marrom
Feliz
há tempos tua fuga grandioso voo
Aqui
profetas esganiçados de Mamom
Cancerosos
me dão asco infinito enjoo
Não
permitas que me falte o fôlego
Não
permitas que embale todo ódio
Quando
minha vida ultimar tom jocoso
Sejas
vingativo meu adeus monocórdio