Cartas para o Futuro – o amor nunca morre, de Cícero Santos

 por Divulgação__





“Cartas para o futuro – o amor nunca morre”: Cícero Santos escreve romance LGBTQIA+ com mensagem para futuras gerações



Livro conta história de dois adolescentes LGBTQIA+ que atravessam os percalços de crescer em uma cidade pequena e preconceituosa


Cartas para o Futuro – o amor nunca morre” (Lura Editorial) conta a história de dois jovens que moram em uma cidade pequena e, ao se conhecerem na escola, se apaixonam e passam a viver as vicissitudes de uma relação homoafetiva, em um lugar entranhado de preconceitos. Ben Smith e Cristian Miller, personagens principais do romance, vem de contextos completamente diferentes: Ben é um rapaz negro, de classe baixa e que está na escola por conta de uma bolsa de desempenho. Por outro lado, Cristian Miller é um jovem de posses, recém-chegado à cidade e cujos pais coordenam uma igreja neopentecostal.

A obra também possui uma série de personagens femininas fortes: A mãe de Ben, faxineira e viúva é quem primeiro acolhe a sexualidade do filho; Bella, a melhor amiga de Ben, cujo pai alcoólatra costuma agredi-la, mas faz vê-la os efeitos do patriarcado nas famílias; e a professora Carlota Brown, aquela que resolve tratar o tema do respeito e da tolerância em sala de aula. 


No prefácio de Cartas para o Futuro – o amor nunca morre, Camilly Ferreira dos Santos, filha do autor, de 17 anos, chama atenção para o fato de que “este livro é um testemunho poderoso das experiências individuais e coletivas” (p.9). Este é, sem dúvida, um traço importante do romance que, ao relatar pormenores das vidas de suas personagens, também reflete sobre questões sociais que estruturam a nossa sociedade como um todo.


Alguns temas tratados pelo livro são o preconceito de raça, cor e identidade de gênero, religiosidade, a luta para vivenciar o amor entre duas pessoas do mesmo sexo, o amor materno e a amizade verdadeira. Como disse o autor, “as fragilidades do ser humano que vive a própria essência.”

Cícero, inclusive, conta que vivenciou algumas dessas histórias como professor em sala de aula: “Uma fonte de inspiração significativa são as experiências pessoais e profissionais no momento de escuta e observação com as quais me deparei ao longo dos anos. Cada encontro, cada história de vida, tem o poder de transmitir emoções profundas e ligações valiosas. Eu encontro inspiração em minhas jornadas, desafios e conquistas, e muitas vezes enxergo potencial para transformar vivências em narrativas cativantes.”


A função da leitura: prestar um serviço à sociedade 

Cícero, além de escritor e poeta, é professor há 21 anos. Foi premiado em 2023 como um dos dez melhores escritores de poesia alagoana. Em “Cartas para o Futuro – o amor nunca morre”, ele busca devolver à sociedade as transformações que os livros trouxeram para si. “A leitura sempre foi uma parte essencial da minha vida desde criança. Através dos livros, descobri mundos fascinantes, personagens inesquecíveis e ideias transformadoras”, afirma.

 

Foi este lado leitor, inclusive, que despertou o escritor que vivia nele. "A experiência de ser transportado para universos imaginários despertou meu desejo de criar minhas próprias histórias e, eventualmente, me tornar um autor”, completa. 


De linguagem simples, de fácil compreensão e acessível a todo leitor, "Cartas para o Futuro – o amor nunca morre" pode ser voltado primeiramente para o público jovem, que está começando no mundo da leitura, mas vai encantar leitores de todas as idades.


E-book disponível na Amazon.



Confira um trecho de “Cartas para o Futuro – o amor nunca morre”:

“O papai dizia que as estrelas eram os encantos do céu e cada uma delas tinha seu brilho e lugar diferentes, cada uma cumpria o seu papel de deixar a noite mais bonita.” (p. 18)

“O impulso de embaralhar e desembaralhar cartas sobre a mesa — tudo isso teve início a partir de um “Bom dia!”. Está gravado em cada pensamento meu, em cada parte da casa, em tudo, no cheiro do alecrim e das flores em dias quentes, ao canto frenético dos pássaros formando uma orquestra sinfônica à tarde — cheiros e sons com os quais cresci e convivi durante todos os dias anteriores àquele, mas que, de repente, se transformaram e adquiriram nuances diferentes para sempre, coloridos pelos acontecimentos daquele momento.” (p.29)

“O papai dizia que as estrelas eram os encantos do céu e cada uma delas tinha seu brilho e lugar diferentes, cada uma cumpria o seu papel de deixar a noite mais bonita.” (p. 18)