Livros vencedores do Tato Literário — 1º Prêmio com.tato de Literatura Independente entram em pré-venda

 por Divulgação___


                          
Livros vencedores do Tato Literário — 1º Prêmio com.tato de Literatura Independente entram em pré-venda


“a duração entre um fósforo e outro”, da cearense Zulmira Correia, e “Beija-flor de concreto”, do piauiense Andrey Jandson da Silva, foram as obras publicadas na primeira edição pelo selo Tato Literário


com.tato iniciou a pré-venda dos livros vencedores do Tato Literário — 1º Prêmio com.tato de Literatura Independente. Realizada em 2023, a premiação teve como objetivo viabilizar a publicação e distribuição de obras inéditas de autores e autoras independentes. Na categoria Conto, o livro selecionado foi "Beija-flor de concreto", do autor piauiense Andrey Jandson da Silva (@andreyjandson). Já na categoria Poesia"a duração entre um fósforo e outro", da cearense Zulmira Correia (@zulmiracorreia__) foi a obra vencedora. Ambos estão sendo publicados pelo selo Tato Literário, que estreia no mercado editorial com a publicação dos vencedores do concurso.


"Estamos extremamente orgulhosos de lançar os dois títulos. Sabemos dos desafios de publicar e divulgar um livro no Brasil. Com o Tato Literário, ofereceremos essa experiência para quem ainda não encontrou uma casa editorial para o seu original", explica Karoline Lopes, jornalista e fundadora da com.tato.


"a duração entre um fósforo e outro" (120 págs, R$50) e "Beija-flor de concreto" (180 págs, R$70) estão disponíveis para compra no site da com.tato. Quem adquirir os exemplares na pré-venda poderá ganhar 10% de desconto com o cupom TATOLITERARIO10. Para aproveitar o desconto, basta aplicar o código no carrinho no momento de finalizar a compra.


          

“a duração entre um fósforo e outro”


“a duração entre um fósforo e outro”, de Zulmira Correia, foi a obra vencedora do Tato Literário — 1º Prêmio com.tato de Literatura Independente, na categoria Poesia.


Por meio de uma linguagem que se cruza entre a prosa poética e o verso livre, Zulmira nos leva a acompanhar os processos mentais narrativos de uma mulher que se encontra em um momento de transição: desocupar a sua casa da infância para vendê-la em dois dias, mas esse tempo acaba se dissociando enquanto o texto se amplia. Primeiro pelos minutos, que viram horas, depois semanas. Em capítulos marcados pela passagem do tempo, a poeta cearense se funde à personagem neste processo, no qual redescobre memórias, cômodos vazios e caixas que precisa esvaziar ou encher.


“Antes de ser ‘a duração entre um fósforo e outro’, o livro se chamava ‘sem ponto, sem vírgula’, justamente pela sua escrita rápida, sem pontuação. Comecei essas escritas no bloco de notas do celular, entre viagens, entre olhares silenciosos, lembranças… Às vezes as poesias chegavam tão rápido, que o bloco de notas era/é meu instrumento de escrita mais eficaz para não perder minhas metáforas. Eu esqueço tudo muito rápido, e escrever no bloco de notas, foi a solução para não esquecer. Escrever para não esquecer”, conta Zulmira.


Zulmira é escritora, designer, artista e pesquisadora. É de Crato, Região do Cariri, Ceará. Vencedora do V Prêmio Cepe Nacional de Literatura, da Companhia Editora de Pernambuco, na categoria poesia, com o livro de estreia “As cartas de Maria”, sendo a autora mais jovem e única nordestina a levar o prêmio na edição, em 2020. Voltou a publicar em 2023, com o segundo livro “Abissal”, pela Editora Patuá. 


"Beija-flor de concreto"


Obra vencedora do Tato Literário — 1º Prêmio com.tato de Literatura Independente, na categoria Conto, "Beija-flor de concreto", de Andrey Jandson, tem 14 histórias localizadas no semiárido brasileiro, flertando com o realismo mágico, a prosa poética e o horror, através de personagens que são flagrados em momentos de extrema transformação. Todos eles são ilustrados pelo ilustrador e artista visual Matteus Lovatt.


Os contos do livro são dispostos em três partes: “Beija-flores” dá conta de narrativas com crianças lidando com a maturação da infância e questiona como o veneno da masculinidade tóxica causa uma ruptura em suas identidades e relações.


Já na “Tetralogia das aves”, temos aves sempre questionando a existência humana e suas políticas: uma dupla de urubus que debocha da vida dos humanos de cima de uma igreja e um grupo de galinhas que se revolta contra os abusos do dono de uma fazenda.


Por fim, em “Rios Inundados”, a presença constante da água revela personagens em correntezas instáveis, buscando cura: um escritor que se transforma num lago, a epifania de um garoto que vê outro se afogando num rio, uma feiticeira que atrai homens para sua casa para engravidar deles e um reencontro de amor entre dois rapazes que haviam sido separados na infância.


"Além de ser especial por ser meu primeiro, esse livro representa o fechamento de um ciclo. Desde os 19 anos, quando saí da minha cidade e fui pra Belém, minha vida tem sido muito agitada. Nesses anos, tive experiências muito intensas e aprendi muito como artista. Essas experiências me permitiram escrever esse livro com mais propriedade. Também foi o momento em que comecei a levar essa vocação a sério, trabalhar na escrita com frequência quase diária, buscar desenvoltura técnica... Se você quer ser escritor, tem um momento que isso deve acontecer", afirma Andrey.


Andrey é escritor e diretor piauiense. Desde criança se encantou pela escrita e seu poder de exprimir nossas percepções na narrativa. Encontrou na formação em teatro pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e no meio artístico de Belém a oportunidade de buscar a experimentação, se aventurando em diversos campos, como a dança, dramaturgia, atuação e composição musical.


Atualmente é pesquisador no campo da escrita, onde investiga uma metodologia de processo de criação nomeada “Poética dos Cristais”, baseada nas fragmentações da vivência do escritor.