Lançamento do livro Poesia para Embrulhar Jornal, de Plínio Delphino

 por Mirada__



Em um jogo de inversão, aqui temos a “poesia para embrulhar jornal”. Diferentemente do jornal que embrulha os dias, o peixe, a carne, o dejeto, o estômago, aqui é a poesia que vai embrulhar a matéria jornalística, orientada para nos dizer como anda o mundo. Porém, quando a poesia resolve embalar a banalidade, inclusive a banalidade do mal, o que acontece é a desmecanização do nosso olhar para aquilo que pensamos ver, que pensamos informar. O mundo deixa de ser mais do mesmo. A poesia transforma o banal no incomum. Em seu cerne há o sentir, o refletir, o experienciar da linguagem. A forma poética é por excelência o refinamento do que a palavra pode nos dar. É assim que Plínio Delphino nos presenteia aspectos da liberdade, da justiça, da indignação, de profundas dores existenciais e do amor. Um presente embrulhado no próprio presente.


                                                                                            Adriane Garcia, poeta.


Olá. Sou Plínio Delphino e passo para avisar que meu primeiro livro saiu da gaveta: “Poesia para embrulhar jornal” é resultado dos silêncios de um repórter. Sou jornalista e por 30 anos frequentei becos de favelas, hospitais, escolas, presídios, palanques e parques. 

Olhar nos olhos de pessoas que perderam casas, familiares e empregos, para mim, sempre foi maior do que a notícia crua. 

A realidade transbordou para uma emoção perene, represada, que o texto jornalístico não dava conta. Precisei de outra linguagem para digerir morte e intolerância.  Também precisei da poesia para resgatar um olhar de menino e celebrar belezas cotidianas.

Agora, te convido a embrulhar os fatos, aguçar os sentidos e se enroscar na minha imaginação.

A pré-venda do livro já está rolando.


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 Plínio Delphino


Plínio Delphino Lima, jornalista, há 28 anos palmilhando favelas, hospitais, salas de aula, delegacias, bibliotecas, presídios, plenários, palácios, circos, igrejas, quarteis. Frequentou redações e páginas de impressos como Diário Popular, Diário de S. Paulo, O Globo, Extra, Jornal da Tarde, Estadão. Ajudou a contar o cotidiano em sites, revistas e TVs. Em 2021, na TV Cultura, produziu, com equipe, série de reportagens que lhe rendeu prêmio Vladimir Herzog. Pela PUC-RS, faz especialização em filosofia, artes e literatura. “Poesia para embrulhar jornal” é seu livro de estreia. Nasceu no século XX: hospital das Clínicas, SP, no último dia do último ano da década de 60. Dorme quase sempre em São Paulo (sonha que o amor sobreviverá à inteligência artificial). Acorda quase sempre em São Paulo (ansioso para entregar ao mundo novos pontos de interrogação)