por Ariel Montes Lima__
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É atribuído a Zenão de Eleia (490-430 a. C.) a autoria de um problema conhecido como Paradoxo do Estádio. Trata-se de um dilema matemático que afirma ser numericamente impossível atingirmos o ponto final da extensão de um estádio. Isso porque, para chegarmos ao final, antes é preciso atingirmos a metade. Porém, antes da metade, é mister que se atinja um quarto do caminho e, antes disso, um oitavo e assim progressivamente.
O que passa, todavia, é que há um contínuo virtualmente ilimitado de números intermédios entre o ponto X (metade, por exemplo) e o ponto Y (correspondente a um quarto), tal que o espaço entre uma metade e outra é infinito numericamente e indefinidamente divisível em uma série também infinita de porções ilimitadas.
Contudo, o corolário ao problema de Zenão é o fato de que, sendo infinitos os espaços correspondentes ao percurso do ponto A ao B (1/4) e de A ao D (1/2), temos diferentes proporções para a infinitude. Assim, portanto, nos deparamos com infinitos de distintas proporções.
Matematicamente, esse paradoxo possui uma leitura. Me interessa, entretanto, aqui propor sua interpretação a partir da linguística. Chomsky (1972; 1965 e 1957) defende a ideia de que a criatividade linguística exerce papel importante na movimentação dos sintagmas em favor da produção de enunciados virtualmente infinitos. É dizer:
a ideia de poder gerativo baseia-se em definições formais de funções recursivas que permitem que certas regras sintagmáticas livres-de-contexto, por exemplo, associem categorias e itens lexicais de modo a construir outras categorias. (GONÇALVES, 2007, p. 02)
Ademais, por essa perspectiva (e em seu complemento), sabemos ser possível a enumeração e classificação e todas as palavras de um determinado idioma, mas não todas as sentenças passíveis de estruturação em tal língua. Não obstante, isso não implica, ao menos até um certo ponto, a capacidade de expressão de seus usuários em função da penúria lexical.
Sobre o problema da léxico-cartografia e das subjacências culturais da língua, poderíamos acrescer as contribuições dos relativistas e neo-relativistas, como Sapir (1931), Whorf (1978), Rodríguez (1998), Zavaglia (1997), Ocker (2022) e Carmo (2023). Esses, destacam a relatividade das configurações de mundo representadas nas distintas línguas do mundo.
Outrossim, sabemos que os “relativismos” não são homogêneos, sendo representados por uma efígie de teorias mais ou menos uniformes e em concordância em um ponto; a realidade linguística dialoga com a consciência cultural do mundo que nos cerca. Assim, as correntes podem ainda ser divididas em:
1. O relativismo conceitual, parte da negação que todos possuem a mesma bagagem de conceitos para interagir com a realidade, corroborando com a ideia que cada grupo diferente possui realidades distintas; 2. O relativismo perceptual, afirma que a percepção da realidade – no que concerne ao tempo, cultura, língua, etc. – difere entre grupos, uma vez estes grupos vivem “mundos distintos”; e 3. O relativismo da verdade ou de valor de verdade, que se refere às circunstâncias na qual algumas coisas podem significar verdade para um grupo, enquanto para outro se estabelece como falsa. (CARMO, 2023, p. 515 apud GONÇALVES, 2008)
Sobre tal hipótese, devemos sublinhar, ainda, a relevância dos estudos de Jarvis e Pavlenko (2010), que estabelecem determinados critérios analisáveis dentro das variáveis linguísticas. Nesse sentido, Gonçalves (2009) levanta outro tópico fundamental –e mais relevante para nossa proposta-: a inexistência de um léxico específico para designar X não significa que a língua Y não o possa compreender.
O autor, nessa perspectiva, dá o exemplo das distintas formas para a palavra “neve” em Inuíte. Em português não temos mais de uma palavra para isso, ao passo que os esquimós possuem cerca de 200 termos para neve em sua língua. Isso implica duas conclusões:
A língua reflete elementos culturais e, evidentemente, espaciais. Afinal, não é possível designarmos nomes a objetos que não são de nosso universo conhecido.
Podemos fazer diferenciações para neve tão claras quanto a dos esquimós, qual: “neve pisada”, “neve fresca”, “neve fofa” etc.
O que podemos argumentar, e aqui me parece um ponto ainda nebuloso para nós linguistas, é a recepção da forma na construção do conteúdo. A palavra é uma Gestalt, pois sua forma, ao contrário do que diz Saussure (2012) não está simplesmente associada em um binômio com o conteúdo. Ela, por si própria, tem um conteúdo material evidente e relativamente autônomo frente ao sentido socialmente compartilhado.
Enfim, a riqueza ou penúria lexical não parecem ser os determinantes da extensão do pensamento do sujeito, ainda que ofereçam os moldes de seu universo cognitivo.
Por essa via, é possível percebermos ainda uma certa discrepância na extensão vocabular de determinados idiomas. Línguas como o alemão, por exemplo, possuem palavras demasiado específicas muitas vezes, como
Waldeimsemkeit
Floresta-Solidão
A solidão sentida ao estar em uma floresta
De pronto, salientamos ser essa uma palavra feita mediante justaposição de dois nomes autônomos. Há, porém, em línguas mais analíticas, termos como, do próprio português:
Petricor
Perfume da terra úmida pela chuva
Ou, ainda, do italiano:
Tramontana
O vento do Norte
Há muitos outros exemplos dignos de estudos futuros, porém, esses se mostram suficientes para aclarar que determinados sistemas ofertam especificidades muito sofisticadas para suas classificações do mundo, assim como as ausências de outras palavras para nomear certos objetos. Por exemplo, não há em russo um termo correspondente a cafuné, afago ou carinho (na cabeça). Usa-se simplesmente o termo: “fazer assim” seguido pelo gesto do carinho.
Há também outra questão que desponta em tal discussão: as línguas possuem diferentes aparatos fonéticos (nas orais), morfológicos e sintáticos, que constroem múltiplas possibilidades combinatórias na formação de palavras, frases e textos.
Nesse sentido, podemos pensar que uma língua com mais fonemas tem mais recursos para formar palavras. Em contrário, porém, o número de fonemas pode ser combinado seguindo normas inconscientes de harmonia prosódica (BISOL; MAGALHÃES, 2004). Tais normas se fazem presentes restringindo determinadas combinações, tal que estrutura as possibilidades aceitas na fala espontânea (McCARTHY; PRINCE, 1993).
Do mesmo modo, a morfologia atua em processos de restrição vocabular, uma vez que as formas (morfes) são regidos por normas estáveis, responsáveis por aloca-los em suas corretas posições dentro da estrutura da palavra. A sintaxe, na mesma perspectiva, se ocupa em posicionar os sintagmas dentro das possibilidades de organização frasal do idioma.
Nesse ínterim, línguas com regras mais maleáveis permitem uma maior liberdade para a disposição de seu repertório vocabular. No latim, por exemplo, língua flexional, temos mais possibilidades de organização da sentença, uma vez que a marca declinante estabelece a função sintática dos termos sem a necessidade de um ordenamento canônico rígido; vide:
Puella rosam carpit in hortō
Menina-Ø-rosa-m(acus)-carpi-t(3°p. s.)-prep-hort-ō(abl)
Essa mesma frase poderia ser disposta, sem perda, como;
Rosam in hortō puella carpit
In hortō rosam puella carpit
Carpit rosam in hortō puella
Esse mesmo conjunto vocabular, entretanto, é restrito dentro da estrutura do espanhol ou do português, que possuem ordenamentos frasais mais rígidos. Assim sendo, a sentença:
La niña recoge la rosa en el jardín
A menina colhe a rosa no jardim
Em face da forma:
La rosa recoge la niña en el jardín
A rosa colhe a menina no jardim
Possui um sentido totalmente distinto. Em outra língua declinante, como o esperanto –nesse caso, uma língua artificial- temos a possibilidade de manter certa liberdade. Contudo, a sintaxe complexa do latim possibilita a omissão da preposição in diante de ablativo, ao passo que o esperanto, que só possui o caso acusativo, não o permite, tal que a frase se torna:
La knabino plukas la rozon en la ĝardeno
a-menina-colhe(conj. única)-a-rosa-n (acus.)- em(prep.)- o (art.)-jardim
O esperanto possui ainda o determinante la , que necessita estar diante dos nomes, ao tempo que esse é ausente em latim. Do mesmo modo, vemos a natureza majoritariamente analítica do esperanto e do espanhol frente ao português, que possui o traço sintético quando do uso da preposição junto ao artigo (em+o=no).
Seria possível ainda gerarmos a frase:
La rozon plukas la knabino en la ĝardeno
Sem perda semântica, dada a margem flexional da língua de Zamenhoff.
Enfim, percebemos ser possível uma maior margem criativa no conjunto das línguas declinantes aqui apresentadas. Por essa perspectiva, encontramos restrições às possibilidades linguísticas apresentadas, tal que haja um conjunto X de léxicos passiveis de (re)combinação. Contudo, existem fatores A, B, C ...N que agirão como limitadores da criatividade. É, pois, a recursividade chomskyana o elemento que assegurará a ilimitabilidade da expressão criativa, uma vez que, ainda que hajam N limitadores, sempre é possível o acréscimo de um novo conjunto responsável por multiplicar as variáveis distinguíveis, ainda que dentro dos parâmetros linguísticos estabelecidos.
Ademais, há o problema da criatividade frente a línguas com extrema penúria vocabular. Talvez o exemplo mais claro e popular dessa modalidade seja a língua Toki Pona, criação da linguista canadense Sonja Lang. A língua em questão possui aproximadamente 125 palavras apenas. Contudo, seu emprego se mostrou capaz de gerar expressões comunicativas. Há, em Toki Pona, a exemplo, uma tradução do Pai Nosso, cujo primeiro verso segue-se abaixo:
mama pi mi mute o, sina lon sewi kon
pai (parental)-pertencente a-nós-muitos-voc.-você-estar-alto-ar
pai nosso que estais no céu
Cumpre enfatizar a pluralidade semântica das palavras da referida língua. Em tal idioma, todos os léxicos são dotados de uma ampla gama semântica, algo maleável e adaptável à necessidade comunicativa. Desse modo, um mesmo termo está filiado a diversos campos semióticos. Mama, por exemplo, é um vocábulo parental. Seu sentido pode ser “pai”, “mãe”, “paternal”, “maternal” etc. ademais, se desejássemos criar uma frase envolvendo a palavra “madrinha” ou “padrinho”, necessitaríamos, muito provavelmente, recorrer ao nome primitivo mama.
Ademais, é mister que se tenha em mente a clara diferenciação entre infinito, total e ilimitado. Com efeito, a recursividade linguística determina ser virtualmente infinito o número de sentenças comunicativas passíveis de criação no contexto de um idioma qualquer. É dizer: sempre é possível agregarmos um novo sintagma a uma construção sintática já concebida, qual:
Eu comi.
Eu comi o bolo.
Eu comi o bolo do Pedro.
Eu comi o bolo do Pedro de noite.
Eu comi o bolo do Pedro de noite na casa da Manuela.
Desse modo, a criatividade verbal é indelimitável. Isso, sobretudo, a distingue da criação lexical, que é passível de dicionarização e que se desenvolve de modo mais lento.
No entanto, a geração sintática segue organizações matemáticas similares aos arranjos numéricos, tal que determinados elementos estão condicionados (ao menos em algumas línguas) a ocupar posições específicas. Nas línguas de ordem SVO, por exemplo, sói ocorrer um grau menor de variabilidade do ordenamento frasal. É o caso do nosso idioma, que segue tal regra, podendo ser alocados os elementos frasais como:
Eu como a torta.
A torta, eu como.
Eu a torta como. (*)
Porém, nunca como:
Eu torta como a.
Torta a como eu.
Tal processo nos direciona ao outro tópico que nos interessa discutir: a diferença entre infinito e ilimitado. Evidentemente, a criação verbal é infinita. Isso porque essa se comporta como um conjunto em potencial. É dizer: os enunciados possíveis de construção mediante emprego recursivo não foram necessariamente pronunciados. Portanto, sua infinitude reside no fato de que as possibilidades de arranjos são infinitas, mas não que os elementos empregados em tal ordenamento o sejam.
Cantor (1874 apud VILELA, 1995) determina que conjuntos numéricos infinitos possuem potências diferentes. Dessa forma, distintos infinitos podem implicar diferentes dimensões. Assim, podemos pensar na criatividade linguística aplicada à comunicação enquanto uma multiplicidade de dimensões verbais assimétricas. Afinal, ainda que seja possível elaborarmos sentenças em alemão (detentor de cerca de 330.000 léxicos) e as traduzi-las para o coreano (que possui aproximadamente 1.000.000.000 de palavras) sem perdas comunicativas que impeçam a compreensão, nos deparamos com um limite numérico dos léxicos disponíveis.
Além disso, como já discutido, a criatividade linguística encontra restrições próprias da estrutura organizacional da própria língua. Assim que a potencialidade criativa é limitada, embora permaneça sendo infinita. Isso porque as potencialidades são regidas por regras intrínsecas à língua, tal que não se pode “dizer tudo”, mas se podem criar inumeráveis formas de expressão.
Para encerrar com maior clareza, imaginemos que se fizesse necessário recolher todas as palavras usadas em um texto X, categorizando-as e unindo as iguais em conjuntos numéricos. Em seguida, criaríamos outro texto com as mesmas palavras organizadas de outro modo. O uso, destarte, do mesmo conjunto lexical ilustra como os falantes, através de um grupo restrito de termos, conseguem exprimir um número infinito de sentenças.
Por fim, nos toca ainda discutir uma última diferenciação: infinito não implica absoluto. Isto é: a infinitude da criação verbal não representa sua integral capacidade de expressão. Ou seja: nem tudo é nomeável e expressável (ao menos de maneira adequada).
Talvez, entre possibilidades para a defesa de tal hipótese, a que me parece mais relevante (e atual) seja a querela identitária que circunda a gramaticalização do pronome inclusivo (opto aqui voluntariamente por esse termo em detrimento do termo “neutro”).
Sobre isso, sabemos que o processo de atualização das formas pronominais tem sido realizado, não sem resistência, em diversas línguas. Em inglês, a forma mais usual é operada com o emprego do pronome de 3ª pessoa do plural they. O espanhol, usa-se elle. No francês, se emprega iel. No português, é mais corrente a forma elu.
Sem embargo, a forma não-binária, mesmo que atue frente às estruturas politicamente excludentes das línguas, que não costumam pensar a identidade de gênero para além das faces homem-mulher, a inexistência de uma forma anterior e, por conseguinte, mais estabilizada, produz, por vezes, também o sentimento de despertencimento. Isso porque a artificialidade da forma aliada ao rechaço social, não raro, implica o estranhamento até na pessoa que se identifica enquanto um sujeito não-binário.
A respeito desse último tópico, escrevo, propositalmente, de maneira mais pessoalizada. Afinal, eu, como pessoa gênero-fluído, tenho frequentemente a impressão de não ser abarcada (uso o feminino por maior identificação) pela materialidade da língua que uso e é minha L1. Não há, pois, palavra específica nem forma gramatical suficientemente clara para pensar tais identidades, ao menos por enquanto. Isso, pois, é evidência de que a infinitude linguística –enquanto potência mais do que tudo- não representa a representação factível da universalidade e absolutividade do expressado.
Em suma, podemos concluir que o mecanismo linguístico encontra-se em um processo de profunda ambiguidade, pois, ao tempo que é potencialmente infinito, também se vê cerceado por limitações divididas em níveis fonéticos, morfológicos, sintáticos e semânticos. Assim, pois, podemos compreendê-lo enquanto estrutura paradoxal, de natureza, a um só tempo, infinita e limitada per se e pela estrutura física, cultural e social dos seus usuários.
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