Manifesto Contra a felicidade eterna (ou cinco réquiens para uma morte lenta) | Júlio César Bernardes

por Mirada__




Em sua estreia na poesia, Júlio César Bernardes apresenta manifesto contra a felicidade eterna (ou cinco réquiens para uma morte lenta), uma obra que confronta a busca incessante pela felicidade. Lançado pela editora Cachalote, o livro reivindica a importância da tristeza e do desconforto como emoções legítimas, essenciais para entender a complexidade da vida contemporânea. Uma reflexão poética sobre os desafios de ser humano em tempos de incerteza.

O sociólogo e escritor paulista Júlio César Bernardes estreia na poesia com o livro manifesto contra a felicidade eterna (ou cinco réquiens para uma morte lenta), lançado pela editora Cachalote. A obra desafia o ideal contemporâneo da busca incessante pela felicidade, reivindicando a tristeza e o desconforto como emoções essenciais à existência humana. Dividido em seis partes, o livro explora sentimentos como raiva, tristeza e desesperança, refletindo as angústias da vida hipermoderna marcada por crises políticas, sociais e ambientais, além da pressão por felicidade e estabilidade emocional.


Em uma linguagem sarcástica e melancólica, Bernardes critica o individualismo e o consumismo da sociedade digital, ao mesmo tempo que questiona a ideia de progresso e sucesso. Com 96 páginas, a obra se contrapõe ao ideal de contentamento constante, acolhendo sentimentos sombrios e desconfortáveis como parte natural da experiência humana.



FICHA TÉCNICA


Título: manifesto contra a felicidade eterna (ou cinco réquiens para uma morte lenta)


Autor: Júlio César Bernardes


Gênero: Poesia


Dimensões: 16×19cm


N.º de Páginas: 96


Preço: R$ 49,90







Júlio César Bernardes
nasceu em 1993, no Vale do Paraíba, e vive há onze anos em São Paulo. É mestre em Sociologia e graduado em Relações Internacionais e em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, cursa o doutorado em Sociologia pela mesma instituição. É autor de Onde as Verdades Nascem (Editora Patuá, 2022) e integrou a primeira turma do Ateliê de Criação Literária da Biblioteca de São Paulo, iniciado em 2023 e conduzido por autores como Marcelino Freire, Bruna Beber, Morgana Kretzmann e Cristhiano Aguiar. manifesto contra a felicidade eterna (ou cinco réquiens para uma morte lenta) (Cachalote, 2024) é sua estreia na poesia.