por Mirada__
Premiada pelo Poesia InCrível em 2021 com a obra eu investigo qualquer coisa sem registro, Thaís consolida-se como um dos nomes mais relevantes da poesia contemporânea brasileira. Em estado febril, ela costura reflexões sobre amadurecimento feminino, memórias familiares e o silenciamento histórico de vozes femininas — tudo permeado por metáforas espaciais e uma linguagem marcada pela ternura e pela sutileza.
Descrita como um verdadeiro coming of age poético, a obra resgata a infância e os vínculos familiares como fontes de identidade e espanto, ao mesmo tempo em que homenageia mulheres cientistas e escritoras cujos feitos foram ignorados ou atribuídos a homens. “É da desobediência que surgem a criação, o pensamento crítico e a busca pelo conhecimento”, afirma a autora.
Sobre a autora
Thaís Campolina nasceu em Divinópolis (MG), na mesma cidade que Adélia Prado, em 1989 e quase sem querer encarou essa coincidência territorial como um destino e passou a escrever poemas a fim de investigar qualquer coisa sem registro (Crivo Editorial, 2021), seu primeiro livro de poesia. Apaixonada por plaquetes, também publicou noticiosas (artesanal, 2023), línguas soltas (Primata, 2024) e frigideira (Tato Literário, 2024). Pós-graduada em Escrita e Criação, é mediadora de leitura nos clubes Cidade Solitária, Leia Mulheres Divinópolis e Casa das Poetas, além de curadora da página Bafo de Poesia.
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AGENDA
O que: debate sobre o livro: “estado febril”, de Thaís Campolina, no Clube das Poetas
Quando: dia 28/04, sábado
Horário: a partir das 20h, pelo Google Meet
Inscrições via formulário disponível no Instagram do projeto (@casadaspoetas).