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por Taciana Oliveira__
A poesia árida e agridoce de Daniel Glaydson Ribeiro é testemunha explícita do colapso humanitário que nos rege. A lama que nos consome triunfa no solo semeado de mortes e ignorância. E assim Daniel escreve: o medo é uma larva coletiva
A resiliência virá? Não sabemos. Façamos da dor a estrutura do verso. Nietzsche em Assim falou Zaratustra ditou: Eu vo-lo digo: é preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.
Daniel desenha no seu poema uma crítica honesta ao capital, ao descartável. Ele nos faz refletir que podemos romper a casca e enxergar além das linhas dos códigos de barra.
Participou da Curadoria: Argentina Castro.
Ilustrações: Sanzio Marden.
Diagramação: Rebeca Gadelha
Faça download do plaquete : Internet Archive
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Daniel Glaydson Ribeiro nasceu em Picos (1985). Pai de Anita, Tarsila e Bento. Professor do Instituto Federal do Piauí. Experimenta e medita os Círculos de Envolvimento, colocando em práxis no ensino de língua e literatura uma proposta democrática, em que tod@s se expressem ética e esteticamente. Dentre as publicações recentes, estão: “Corpo consciente e os círculos de envolvimento (ciber)cultural” no livro 50 olhares sobre os 50 anos da Pedagogia do Oprimido (2019); o poema “Põlinud-iná” na revista Desenredos (2020); e traduções de Paul Valéry na revista Em Tese (UFMG), juntamente com Fábio Roberto Lucas. Pesquisou a obra de Jorge de Lima no doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada (USP), mergulhando no acervo do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa. Carnifágia malvarosa: as violações na Suma Poética de Jorge de Lima, indicada ao Prêmio Capes de Tese, traz à luz material do processo genético da neobarroca Invenção de Orfeu. Hoje, coordena o projeto de extensão “Linguagem e poesia #dendicasa”, cuja produção pode ser encontrada em youtube.com/Linguagemepoesiadendicasa
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Taciana Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.