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por Rebeca Gadelha___
Curadoria: Taciana Oliveira
Esta zine surge da necessidade de movimento e da impossibilidade de continuarmos a ocupar as ruas, muros e repartições com arte, transportamos esta ocupação para o mundo digital. A proposta aqui é trazer a arte de isolamento para isolamento a fim de nos manter conectados não apenas com os outros, mas com nós mesmos. Dito isso, é traremos vários autores e autoras que, com seus versos, prosas, fotografias ou ilustrações nos falem sobre a poesia que (in)existe nesses dias em que quase esquecemos como é estar do lado de fora.
Rebeca Gadelha
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pode fazer o download desse arquivo: INTERNET ARCHIVES
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Tito
Leite (Cícero
Leilton) nasceu em Aurora/CE (1980). É autor do livro de poemas
Digitais do caos
(Edith,
2016) e Aurora de Cedro (Editora
7Letras,
2019). Poeta e
monge beneditino, é mestre em Filosofia pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte. Curador da Revista
Gueto.
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Rebeca
Gadelha nasceu
no Rio em agosto de 1992, cresceu em Fortaleza, na companhia dos
avós. Geógrafa sem senso de direção, artista digital, é
apaixonada por animes, mangás, games e chá gelado. Tem medo de
avião e a única coisa que consegue odiar de verdade é fígado. Foi
responsável pela diagramação, ilustrações e concepção visual
em Manifesto Balbúrdia
Poética: 80 tiros (CJA
Editora),
Coordenação,
Designer e ilustrações em
Laudelinas (Editora
Nada Estúdio Criativo),
participa
da coletânea Paginário,
publicada
pela Editora Aliás.
Atualmente
escreve para as revistas do Medium
Ensaios sobre a Loucura
e Fale com Elas sob
o pseudônimo de Jade
.
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Taciana Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.
por Taciana Oliveira__
Aurora
de Cedro, Editora 7 Letras (2019), é uma revolução de
sentimentos, em uma jornada, por vezes amarga, pelo tortuoso caminho
da existência. O monge habita o poema e seu ofertório é a palavra:
Sonora
é a solidão, sonoro
silêncio,
sonora
a
carne do gueto
e
sonora é a boca
em
busca de palavras
que
se abram em pálpebras.
trecho
do poema O que nos falta