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por Mirada__



por Divulgação__


                                                      

por João Oliveira Melo__ 



 por João Oliveira Melo__



                  

 por João Oliveira Melo__



 

 por Mirada__


Foto: João Rubio. Arte: Taline Caetano.
                                                           

 por Divulgação___


Foto: João Lucas Melo
                          

por Taciana Oliveira __


                                                                

 por Manuela Piame__


Still frame Porto - Flying By


 por Taciana Oliveira__



 por Cristiana Borstelmann de Oliveira Santos___







                                                                        

 por Divulgação__



                                                         
                                                      
JANEIRO É PALCO PARA TEMPO E MEMÓRIA A PARTIR DE HISTÓRIAS DE MULHERES COM MAIS DE 60 ANOS EM FILME E PROCESSO DE ESPETÁCULO, COM ACESSO GRATUITO, 
NA CAIXA CULTURAL DO RECIFE
Nos dias 23 (terça) e 24 (quarta) de janeiro, sempre às 20h, a Caixa Cultural do Recife recebe, com acesso gratuito, a estreia do documentário “Ensaio da memória” e o ensaio aberto do espetáculo documental “Ensaio do agora” que abordam tempo e memória a partir de histórias de mulheres com mais de 60 anos. Os dois trabalhos integram o projeto “Contornos do tempo”, da artista e comunicadora Natali Assunção que, a partir de conversas com nove mulheres da terceira idade sobre o tema indicado, vem realizando quatro obras: um ensaio fotográfico (Ensaio do efêmero), um livro (em construção), o filme e o espetáculo em questão.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pessoa idosa é toda aquela com mais de 60 anos nos países em desenvolvimento e com mais de 65 nos países desenvolvidos e o Brasil é o sexto país do mundo no que se refere à quantidade de pessoas com mais de 60 anos, sendo o envelhecimento da população a principal característica demográfica do planeta. Ainda assim, é comum que essa parcela da população seja vista como descartável no ocidente, especialmente por estar no limite do que se considera uma pessoa economicamente produtiva em uma sociedade capitalista. Dessa maneira, presenciamos, com frequência, o apagamento direcionado aos idoses por meio do abandono e do recorrente olhar que insiste em dar a vida desse grupo como acabada, ainda que esse comportamento seja um retrocesso já que descarta conhecimento, experiência e vivência de pessoas que atendem por muitos nomes, localidades, sonhos, desejos, tristezas, dores e histórias formando o tecido social e trazendo consigo perspectivas únicas, como todes nós.

O filme “Ensaio da memória”, dirigido por Natali Assunção, apresenta mulheres que falam, sentem e pensam tempo e memória partilhando experiências em um tecer conjunto que aborda questões referentes a vivências, amor, sofrimento, sonhos e sociedade. Esse é um encontro entre a artista e essas mulheres em um processo de fala e escuta em um desvelar de camadas que diz sobre elas, mas também sobre nós.

Já o espetáculo “Ensaio do agora” apresenta três atores que se encontram com as narrativas dessas mulheres e vivem uma experiência com direção e dramaturgia construídas pelo elenco composto por Analice Croccia, Domingos Júnior e Natali Assunção. A apresentação na Caixa cultural do Recife possibilita uma abertura de processo propondo a realização de um ensaio aberto dessa construção a fim de estabelecer uma troca entre público e artistas fomentando a formação de público, o debate sobre criação e temáticas abordadas e a partilha de uma pesquisa em diferentes linguagens que vem sendo desenvolvida na cidade. 

Para que esse processo de troca se estabeleça, o evento conta ainda com uma roda de diálogo após cada apresentação. Na terça, quem media a conversa é a pesquisadora, documentarista e mestra em Educação, Juliana Lima. Ela é realizadora audiovisual desde 2010, integra a Associação dos Profissionais no Audiovisual Negro (APAN) e o coletivo Negritude Audiovisual Pernambuco e, atualmente, trabalha no desenvolvimento de roteiros de longa-metragens e séries para tv e streaming.

 No dia 24, quem media o diálogo é a atriz, pesquisadora, dramaturga e produtora cultural HBlynda Morais, bixa, preta, gorda e não-binária. Mestranda em Educação Contemporânea (UFPE), licenciada em História (UPE), membro do grupo de Estudos de História e Gênero da UPE e GT de Gênero da Associação Nacional de Pesquisa em História (ANPUH), atuando principalmente nos seguintes temas: Identidades, Gênero e Sexualidades, Teoria Queer, Relações étnico-raciais, Direitos Humanos e Ensino de História.

O documentário se apresenta como uma possibilidade de revisitar memórias e propagar histórias valorizando nossas vivências e bagagens pessoais, além de servir como lupa para a sociedade da qual fazemos parte com suas belezas e feridas expostas, trata-se de um “testemunho de existências”. (SOLER, 2010, p. 10). Este trabalho pretende possibilitar, portanto, a propagação de narrativas de mulheres cujas narrativas, muitas vezes, são ignoradas. 

 
SERVIÇO  CONTORNOS DO TEMPO

FILME - Ensaio da memória

Mediação: Juliana Lima

Data: 23.01


TEATRO - Ensaio do agora
        Mediação: HBlynda Morais

Data: 24.01


Sempre às 20h - Entrada gratuita 

Retirada dos ingressos no local, uma hora antes de cada apresentação


Local: Caixa Cultural do Recife - Av. Alfredo Lisboa, 505, Recife Antigo

Realização: Memória em chamas (@memoriaemchamas)






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 por Kamila Ataíde__






 por Luiz Mauro Leonel Ferreira___





por Taciana Oliveira __





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Fotografia: Marcelo Soares

 

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DONA DÓRA. A MÍSTICA DO BOI
Um filme de Adalberto Oliveira e Periférica

 

Documentário pernambucano Dona Dóra. A mística do boi terá exibição na plataforma Itaú Cultural Play

 

A partir do dia 15 de julho (sexta-feira), o documentário pernambucano Dona Dóra. A mística do boi 2021, com direção de Adalberto Oliveira e realização da Periférica Mostra de Cinema de Camaragibe, terá sua exibição na plataforma do Itaú Cultural Play. O documentário parte da necessidade de valorizar e dar visibilidade aos personagens da cultura camaragibense, muitas vezes esquecidos/as neste município. No ano de 2021, o documentário participou da mostra competitiva do Festival Cine PE 2021, Festival del Caribe (Cuba 2021) entre outros festivais.


O filme foi filmado no município de Camaragibe durante a pandemia respeitando todos os protocolos estabelecidos por conta da Covid-19. O documentáro conta a história de Doralice Barreto da Silva, popularmente conhecida como Dona Dóra, que é natural de Timbaúba (Zona da Mata Norte) e fundadora do Boi Rubro Negro (1965), tendo se estabelecido na cidade de Camaragibe/PE após 02 anos. Esta mulher é testemunha do êxodo rural e da ocupação periférica da Região Metropolitana do Recife. A figura do boi é bastante representativa para nossa cultura, se relaciona diretamente à alimentação através de suas carnes e vísceras, à fabricação de roupas e acessórios do couro, seus chifres trazem proteção contra inveja e mau-olhado e seu sangue traz à energia vital para à ancestralidade. Durante todo o ano a comunidade aguarda ansiosamente os ensaios prévios do boi até sua saída em cortejo que sobe e desce as ladeiras de Camaragibe arrastando uma multidão.

 

A Periférica a cada edição presta uma homenagem a uma personalidade de Camaragibe. Em sua terceira edição, a homenageada foi Dona Dora, liderança da cultura popular que, desde 1965, mantém o Boi Rubro Negro, tradicional agremiação carnavalesca de Camaragibe, com sede no bairro Alto Santo Antônio. A terceira edição da Periférica  teve o incentivo da Lei Aldir Blanc e que além da homenagem a mostra passou a ser  internacional.

 

“É de fundamental importância o acesso a arte e cultura, e sobretudo quando a população se ver nos filmes que são exibidos. O ano de 2021 foi bastante dificil para todos nós artistas e produtores/as de cultura por conta da Covid-19 e toda a falta de incentivo para o setor cultural, mesmo com todas as dificuldades percebemos que mesmo num momento tão delicado por conta da pandemia, não pudiamos deixar de lado de realizar este documentário, pois Dona Dóra durante anos nos concede alegrias durante o festejo de momo e compartilha os mais diversos saberes. Pretendemos com isto firmar esta mostra como evento dentro do calendário cultural do município." (Acrescenta Ângelo Fábio)

 

A exibição é gratuita e pode ser vista na plataforma do Itaú Cultural Play. Para participar é preciso realiza um cadastro pelo site  www.itauculturalplay.org.br

 

Serviço:

Dona Dóra. A mística do boi
Direção: Adalberto Oliveira
Realização: Periférica Mostra de Cinema de Camaragibe e Pós - Traumático Coletivo
Classificação indicativa: 12 anos
Inscrições pelo site: https://assista.itauculturalplay.com.br/

 

Sinopse

 

Doralice Barreto da Silva, popularmente conhecida como Dona Dóra, é natural de Timbaúba (Zona da Mata Norte) e fundadora do Boi Rubro Negro (1965), tendo se estabelecido na cidade de Camaragibe/PE após 02 anos. Esta mulher é testemunha do êxodo rural e da ocupação periférica da Região Metropolitana do Recife. Sua força, determinação e sua habilidade em arregimentar pessoas, fez com que sua manifestação artística levasse seu nome, por isso mesmo, quando falamos do Boi Rubro Negro, estamos falando do “Boi de Dona Dóra”.

 

A figura do boi é bastante representativa para nossa cultura, se relaciona diretamente à alimentação através de suas carnes e vísceras, à fabricação de roupas e acessórios do couro, seus chifres trazem proteção contra inveja e mau-olhado e seu sangue traz à energia vital para à ancestralidade. Seus usos são seculares e parecem infindáveis, indo de encontro às ondas contemporâneas que abdicam do consumo de carne e seus derivados; o Boi permanece sendo símbolo de prosperidade e bonança e por isso vem encarnado no Boi Rubro Negro com seus olhos de fogo, hipnotizando as pessoas que giram na gira do Boi.

 

 

por Taciana Oliveira__