por
Taciana Oliveira__
Nessa
edição nós apresentamos mais um projeto do fotógrafo mineiro
Patrick Arley, a série
João, 6:56.
"Aquele
que come minha carne e bebe meu sangue, ele permanecerá em mim e e
nele".
O
ensaio discute algumas relações entre animalidade e humanidade a
partir das técnicas empregadas na transmutação da carne-viva
(flesh) em carne-alimento (meat). Foi realizado numa pequena
propriedade no interior de Minas Gerais, no curso do abate e
preparação de um porco para consumo, em 2007.
Texto
de Patrick Arley
João, 6:56, ensaio de Patrick Arley |
João, 6:56, ensaio de Patrick Arley |
João, 6:56, ensaio de Patrick Arley |
João, 6:56, ensaio de Patrick Arley |
João, 6:56, ensaio de Patrick Arley |
João, 6:56, ensaio de Patrick Arley |
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Taciana
Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do
Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e
literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do
abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.
A segunda parte do projeto ExpoFoto #Quarentena, produzido pelo Coletivo Perigrafia, do Ceará, contempla a publicação de um catálogo virtual. Abaixo segue o texto de apresentação da curadoria da exposição e os nomes dos fotógrafos selecionados:
Pensar a cidade e os territórios, em um momento conturbado como o que estamos vivendo, nos faz viajar para dentro das imagens, sejam as que produzimos ou as imagens alheias. Nesse movimento, contemplamos lembranças, lugares, sentimentos e nos esbaldamos com a multiplicidade das cores. É tão azul o céu onde voa o menino na fotografia de Agatha Creston, quase sentimos o vento que bate no rapaz que está a cavalo correndo pelo Titanzinho de Claudia Xavier. Um fluxo de força e tranquilidade é transmitida pelos pescadores nas águas praianas de José Gleyson e Tamara Lopes. Pensamos no antes da pandemia, quantas pessoas se encontrariam nesses lugares? Nas barracas da praia da Barra ou nos rolês pelo Poço da Draga de Victor de Melo, somos conduzidos a pensar em nossas ligações com os nosso território. Não podemos esquecer do nosso belo pôr do sol, que nos rendeu tantos cartões postais, ele é trazido por Naldo Freitas acompanhado de um cacto emblemático, símbolo de resistência. Nossas raízes e memórias do sertão nos provocam um surto de sentimentos. Nágila Gonçalves nos mostra a simplicidade do interior, e quanta sabedoria existe nas imagens de Jaqueline Rodrigues e Jane Batista, nos conectamos também com a “casa de vó” da Anie Barreto. Logo somos transportados para o Azul que é intenso na rotina em forma de Poesia Visual da Flávia Almeida e do João Castro. A periferia é presente na fotografia resistente de Vitória Pereira e Wesley Farpa. No Sorriso simples nos perdermos, e no olhar sereno nos encontramos com Ozeias Araujo, na imagem onde a mãe e seu filho desfrutam de uma singela plenitude. A diversidade geográfica apresentada nas imagens de Iago Barreto e Bianca Tavares nos faz perceber que existem muitos lugares a serem contemplados, visitados e experimentados. Rafa Anacé traz sua cultura no olhar, ao mostrar uma menina correndo afoita para o rio, em um gesto natural de conexão com a natureza. A Ancestralidade também pode ser vista na foto-performance de Pedro Henrique Silva. Finalizamos esse trajeto com um lindo anoitecer, onde Mellissa Yagami nos traz o mistério e a beleza da fotografia noturna. Através das imagens da ExpoFoto #quarentena fomos deslocados no espaço/tempo, seguimos um trajeto fabulativo e territorial. Daqui é possível contemplar o mar, o rio, a periferia e o sertão. As fotografias aqui avistadas são de variados lugares e de realidades distintas, que também se constroem como conexões de afetos e memórias compartilhadas.
Participam:
Agatha Creston (@agathacreston)
Anie Barreto (@aniebarreto)
Bianca Tavares (@marbi_st)
Claudia Xavier (@claudiaxavier_photografia)
Flávia Almeida (@flav.ish)
Iago Barreto (@iagobasoares)
Jaqueline Rodrigues (@florescimento)
João Castro (castro_joaov)
José Gleylson (@billgaleno)
Jane Batista (@jane_batistaa11)
Mellissa Yagami (@mellissayagami)
Nagila Gonçalves (@ataldenagila)
Naldo Freitas (@naldo_de_freitas)
Ozeias Araujo (@ozeiasfotografia)
Pedro Henrique Silva (@pretinho.da.silva)
Rafa Anacé (@rafa.lima06)
Tamara Lopes (@tamaralopesfotografia)
Victor de Melo (@victor_de_melo)
Vitória Pereira (@redvih)
Wesley Farpa (@wesleyfarpa)
Para download em PDF:
http://bit.ly/catalogoexpofoto
Curadores
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Gustavo Costa, 27 anos, fotógrafo integrante do Coletivo Zóio, militante do Movimento Negro, e atualmente professor do Ateliê de Fotografia do Centro Cultural do Bom Jardim. Nos últimos anos atua na formação de fotógrafos ministrando oficinas e cursos em instituições públicas e de iniciativas livres, além de produzir trabalhos autorais participando de exposições individuais e coletivas. Fotografa para dizer além da palavra, acreditando na fotografia como ferramenta de mudança social.
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Leo Silva é escritor, fotógrafo e videomaker. Começou a atuar na fotografia em 2015 na primeira exposição individual "Simples Cidade – Simplicidade", onde fotografa boa parte das comunidades que compõe o Grande Jangurussu. Em 2019 lançou um livro com o poeta Talles Azigon, SARAL #2, participando com suas fotografias. Abriu a segunda exposição individual "Meninos de Deus", que tem como tema um grupo de esporte da sua comunidade. Participou da Exposição Colaborativa BUDEGAS.
Trabalha com produção audiovisual, é um dos coladores e escreve na revista comunitária "Uma Filomena". É voluntário na Biblioteca Comunitária do Santa Filomena — Biblioteca da Filó e um dos idealizadores da ExpoFoto #quarentena, uma exposição fotográfica online.
Trabalha com produção audiovisual, é um dos coladores e escreve na revista comunitária "Uma Filomena". É voluntário na Biblioteca Comunitária do Santa Filomena — Biblioteca da Filó e um dos idealizadores da ExpoFoto #quarentena, uma exposição fotográfica online.
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Yuri Juatama iniciou seus estudos com fotografia em 2016, passou pelas principais instituições de formação da cidade, Rede Cuca, Porto Iracema das Artes, Centro Cultural do Bom Jardim e hoje é aluno do Curso de Realização em Audiovisual na Vila das Artes. No ano de 2017, começa a estudar audiovisual e cinema, e participa na produção de 08 curtas. Tem contato com a fotografia autoral somente em 2018, participando de algumas exposições coletivas e individuais. Além do trabalho artístico, desenvolve um trabalho social na Serrinha no qual possui aproximação com os movimentos sociais e culturais do bairro.
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Taciana Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.
Por Rebeca Gadelha__
Curadoria de Taciana Oliveira
Curadoria de Taciana Oliveira
Esta zine surge da necessidade de movimento e da impossibilidade de continuarmos a ocupar as ruas, muros e repartições com arte, transportamos esta ocupação para o mundo digital. A proposta aqui é trazer a arte de isolamento para isolamento a fim de nos manter conectados não apenas com os outros, mas com nós mesmos. Dito isso, é traremos vários autores e autoras que, com seus versos, prosas, fotografias ou ilustrações nos falem sobre a poesia que (in)existe nesses dias em que quase esquecemos como é estar do lado de fora.
Rebeca Gadelha
Rebeca Gadelha
Para
download acessa: Internet Archive
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Rebeca
Gadelha nasceu no Rio em agosto de 1992, cresceu em Fortaleza, na
companhia dos avós. Geógrafa sem senso de direção, artista
digital, é apaixonada por animes, mangás, games e chá gelado. Tem
medo de avião e a única coisa que consegue odiar de verdade é
fígado. Foi responsável pela diagramação, ilustrações e
concepção visual em Manifesto Balbúrdia Poética: 80 tiros
(CJA Editora), Coordenação, Designer e ilustrações em
Laudelinas (Editora Nada Estúdio Criativo), participa
da coletânea Paginário,
publicada pela Editora Aliás. Atualmente escreve para as
revistas do Medium Ensaios sobre a Loucura e Fale com Elas
sob o pseudônimo de Jade.
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Taciana
Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do
Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e
literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do
abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.